O Botafogo se reapresentou nesta quarta-feira após dois dias de folga. O elenco treinou no campo anexo do Stadium Rio sob o comando do treinador Vagner Mancini por uma despedida honrosa no Campeonato Brasileiro diante do Atlético Mineiro, domingo, em Brasília.
Solícito, o lateral Régis concedeu entrevista coletiva e comentou o momento difícil do rebaixamento para a Série B. Apesar da tristeza, Régis se mostrou esperançoso para 2015 e espera ajudar o Alvinegro na luta para voltar da elite do futebol nacional.
MOMENTO RUIM NA CHEGADA AO CLUBE
- Quando eu cheguei a situação já se encontrava complicada e tive que me adaptar o mais rápido possível. Me entreguei ao máximo e infelizmente aconteceu da forma que foi. Não planejávamos e não trabalhávamos com essa hipótese, mas para mim foi um impacto muito grande. Espera deixar o Botafogo na Série A.
CONTRATO ATÉ 2015 E VONTADE DE AJUDAR
- Meu contrato vai até setembro de 2015 e com essa mudança de direção ficamos nas expectativa de saber as decisões. Ficamos no aguardo e, se precisarem dos meus serviços, estou à disposição.
JOGO DA HONRA CONTRA O ATLÉTICO MINEIRO
- Eu tenho que procurar fazer o máximo pela profissão que eu escolhi desde criança. O Botafogo precisa de jogadores que representem a sua camisa e quem for nesse jogo tem que se comprometer. o Botafogo merece e o torcedor tem que ter o nosso respeito.
VAGNER MANCINI EM 2015?
- Confesso que não cheguei a conversar sobre a manutenção do Mancini, mas a minha opinião pessoal é que o treinador teve que cuidar de muitas coisas extra-campo e não vejo um critério principal para avaliá-lo. Acho que é uma questão da direção e minha opinião é que fosse melhor avaliado. É a direção que define se ele fica ou não.
NOVA DIRETORIA
- Essa mudança de direção, planejamento, nova gestão, é o principal para que as coisas possam acontecer. O primeiro passo está sendo feito e estamos esperançosos para que o Botafogo volte ao caminho da vitória.
SÉRIE B
- Eu já participei por duas vezes e as características mudam um pouco. A primeira divisão tem um futebol mais tocado e na Série B é aquela correria, um jogo mais truncado. O Botafogo tem que se adequar e acho que vai ter sucesso.
SENTIMENTO DA QUEDA
- É muito difícil. É uma situação que eu já passei ano passado com a Ponte Preta e que você começa a questionar um monte de coisa na sua carreira, o seu próprio talento e machuca. Logo após aquela partida nós temos que recomeçar e na nossa vida não temos tempo para ficar lamentando. O Botafogo precisa de jogadores que tenham comprometimento com o clube e sabemos que as coisas podem mudar com trabalho.
VIDA QUE SEGUE
- Eu não consegui dormir por dois dias. Vida social fora do seu lar é muito difícil. Você passa pelas ruas e escuta coisas que não quer. Sabemos o quanto é difícil nossa profissão, mas não existe tempo para lamentar. É seguir em frente e nesse momento é o que mais interessa ao Botafogo.
OBJETIVO NA ÚLTIMA RODADA
- Foi enfatizar essa última partida. Temos que entrar com responsabilidade pela instituição e pelos torcedores. Por nós também, que mesmo com os problemas jogamos com uma hombridade incrível.
O Botafogo encerra o Campeonato Brasileiro diante do Atlético Mineiro, domingo, às 17h, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Marcos Silva